O Tabuleiro Politico

PGR solicita arquivamento de inquérito contra Bolsonaro por suposta fraude em cartão de vacina

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse do Ministro de Estado da Cidadania, Joao Roma, e do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onix Lorenzoni e sanção da Lei da Autonomia do Banco Central

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito que investigava o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta falsificação de registros de vacinação contra a COVID-19. O pedido, formalizado nesta quinta-feira (27), alega insuficiência de provas para dar continuidade ao processo.

A investigação teve início após a Polícia Federal acusar Bolsonaro e 16 outros indivíduos de inserirem informações falsas no sistema público de saúde, indicando que o ex-presidente e sua filha de 12 anos teriam sido vacinados contra a COVID-19. Esses registros teriam sido utilizados para facilitar a entrada nos Estados Unidos em dezembro de 2022, período em que restrições sanitárias estavam em vigor.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou em acordo de delação premiada que o ex-presidente solicitou a inserção dos dados falsos e que entregou pessoalmente os certificados de vacinação a Bolsonaro. Contudo, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, argumentou que as alegações de Cid não foram corroboradas por outras fontes ou documentos, resultando na decisão de não apresentar denúncia formal contra o ex-presidente.

Em resposta ao pedido de arquivamento, Bolsonaro declarou em suas redes sociais: “Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim.”

Esse desdobramento ocorre um dia após o STF decidir levar Bolsonaro a julgamento por suposta conspiração para tentar um golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022. Além disso, o ex-presidente enfrenta outra investigação relacionada ao suposto desvio de joias recebidas do governo saudita. Atualmente, Bolsonaro está inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral devido aos questionamentos sobre a real segurança das urnas eletrônicas de votação eleitoral.

O STF avaliará o pedido da PGR e determinará os próximos passos em relação ao inquérito sobre a suposta fraude nos registros de vacinação.

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