O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou surpresa e insatisfação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Em declarações feitas ao deixar a Casa Branca, Trump classificou a sentença como “muito terrível” e uma medida “muito ruim para o Brasil”. Ele comparou o processo contra Bolsonaro com as investigações e julgamentos que decidiram nos EUA, afirmando que “tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum.”
Trump elogiou Bolsonaro, descrevendo-o como “um bom homem” e “um líder muito notável”. Essa manifestação pública reforça a proximidade entre os dois políticos e evidencia o impacto internacional das reportagens, que marca a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente é punido por crimes ligados a um golpe de Estado.
Além do presidente norte-americano, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também criticou duramente a decisão do STF, qualificando o processo como uma “caça às bruxas” e prometendo uma resposta diplomática eficaz contra o que chamou de perseguições políticas nas lideranças brasileiras responsáveis pelo julgamento, especialmente o ministro Alexandre de Moraes.
A ocorrência de Trump, confirmada com críticas feitas por setores da direita internacional, amplia a tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, em um momento já marcado por avaliações econômicas e políticas aplicadas pelo governo americano contra membros do STF. O episódio reflete a polarização política global e a complexidade dos desdobramentos judiciais e diplomáticos que envolvem Bolsonaro e seus aliados.