O Tabuleiro Politico

Moraes Valida Decreto de Lula sobre IOF e Impõe Derrota ao Congresso

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quarta-feira (16 de julho de 2025) validar a maior parte do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que aumenta as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em uma derrota significativa para o Congresso Nacional. A decisão, tomada após uma audiência de conciliação sem acordo entre o Executivo e o Legislativo, restabelece as alíquotas elevadas para operações de crédito, câmbio e seguros, mas suspende a tributação sobre operações de risco sacado. A medida, que reforça o caixa do governo em cerca de R$ 27,7 bilhões para 2026, intensifica as críticas da oposição, que acusa Moraes de extrapolar suas atribuições e enfraquecer a autonomia do Congresso, enquanto o governo celebra a vitória como essencial para o equilíbrio fiscal.

Eduardo Bolsonaro Abrirá Mão do Mandato e Permanecerá nos EUA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, nesta segunda-feira (14 de julho de 2025), que renunciará ao seu mandato na Câmara dos Deputados e permanecerá nos Estados Unidos, onde está desde março, em licença parlamentar. Em entrevista à Coluna do Estadão, o parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “lamenta” a decisão, mas teme ser preso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, caso retorne ao Brasil. A declaração ocorre em um momento de alta tensão política, com o presidente dos EUA, Donald Trump, intensificando críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendendo Bolsonaro contra o que chama de “perseguição política”. A renúncia de Eduardo, que era cotado para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, marca uma nova escalada na polarização brasileira e levanta questões sobre o impacto de sua atuação política a partir do exterior. Motivos da Renúncia e Medo de Prisão Eduardo Bolsonaro, de 41 anos, justificou sua decisão alegando que o Brasil não vive uma “normalidade democrática”. “Se eu voltar agora, tenho certeza de que Alexandre de Moraes mandará me prender”, afirmou à Coluna do Estadão. Ele citou os inquéritos no STF que investigam seu pai por tentativa de golpe de Estado, disseminação de fake news e apropriação de joias sauditas, nos quais também é alvo. Eduardo está nos EUA desde 18 de março de 2025, após obter uma licença parlamentar, inicialmente temporária, que agora culmina na renúncia ao mandato. “Estou me sacrificando pela nação. O trabalho que faço aqui é mais importante do que o que eu poderia fazer no Brasil”, declarou, destacando sua articulação com parlamentares republicanos e a família Trump para pressionar por punições ao Brasil, como as tarifas de 50% anunciadas por Trump contra produtos brasileiros. A decisão foi lamentada pelo Partido Liberal (PL), que, em nota, expressou “tristeza” pela saída de Eduardo, visto como uma liderança estratégica para a oposição. “É uma perda para o Congresso, mas respeitamos sua escolha em um contexto de perseguição judicial”, afirmou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A renúncia ocorre após Eduardo participar de eventos conservadores nos EUA, como o baile hispânico da posse de Trump em janeiro, onde posou com Donald Trump Jr. e criticou o Brasil, dizendo que o país “está virando uma piada” devido às ações do STF. Contexto Político e Relações com Trump A possível renúncia de Eduardo está diretamente ligada às tensões entre o governo Lula e Trump, que, na última sexta-feira (11 de julho), recusou dialogar com o presidente brasileiro e reiterou sua defesa a Jair Bolsonaro. Trump, que ameaçou impor tarifas de 50% sobre importações brasileiras, vinculou as sanções à condução do processo contra Bolsonaro, acusado de articular um golpe após as eleições de 2022. Eduardo tem desempenhado um papel ativo nessa narrativa, articulando com deputados republicanos em Washington e jantando com Trump em Mar-a-Lago em março de 2024, onde organizou uma videochamada entre o ex-presidente americano e seu pai. A atuação de Eduardo nos EUA, incluindo encontros com parlamentares e apoio de figuras como Chris Smith, da Comissão de Relações Exteriores, tem gerado críticas de aliados de Lula. O deputado Rogério Correia (PT-MG) pediu ao STF medidas contra Eduardo, acusando-o de “influenciar investigações por meio de pressão internacional”. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), acusou Eduardo de incentivar as tarifas de Trump, chamando-o de “traidor da pátria” por priorizar interesses estrangeiros. A primeira-dama Janja também usou o termo “vira-latas” para criticar a postura de Eduardo e de aliados de Bolsonaro, reforçando o discurso de que a oposição busca subserviência aos EUA. Repercussão e Impactos no Brasil A declaração de Eduardo Bolsonaro, amplamente debatida no X, gerou reações polarizadas. Usuários como @Pobre_d_Direita celebraram a decisão, chamando-o de “covarde” por abandonar o mandato, enquanto @jovemesquerdabr afirmou que a saída marca o “fim da imunidade” de Eduardo, prevendo a prisão de Jair Bolsonaro. Outros, como @PaladinRood, destacaram a frase de Eduardo sobre “sacrifício pela nação”, mas a interpretaram com ironia. No Brasil, a renúncia enfraquece a oposição no Congresso, onde Eduardo era uma figura central na articulação da direita. Sua saída pode beneficiar o governo Lula, que enfrenta resistência à agenda fiscal, como a taxação de grandes fortunas, mas também intensifica a narrativa de perseguição política, usada pelo PL para mobilizar sua base rumo às eleições de 2026. O cientista político André Cesar, da Hold Assessoria, alerta que a permanência de Eduardo nos EUA pode transformar o ex-deputado em um “mártir político” para a direita, especialmente com o apoio de Trump, que amplia a visibilidade global de Bolsonaro. Implicações para as Relações Brasil-EUA A fala de Eduardo ocorre em um momento crítico para as relações Brasil-EUA, agravadas pelas ameaças de tarifas de Trump e pela crise do BRICS, onde Lula defendeu a desdolarização. O Brasil, que exportou US$ 42,3 bilhões para os EUA em 2024, enfrenta perdas potenciais de US$ 10 a 15 bilhões com as tarifas, afetando setores como café, aço e aviação (Embraer). Lula prometeu retaliações com base na Lei de Reciprocidade Econômica, mas busca evitar uma guerra comercial, priorizando o diálogo com aliados do BRICS, como China e Índia, para diversificar mercados. Eduardo Bolsonaro renúncia mandato Jair Bolsonaro Donald Trump STF Alexandre de Moraes tarifas EUA BRICS 2025 polarização política relações Brasil-EUA

Trump afirma que não falará com Lula no momento e volta a defender Bolsonaro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (11) que não pretende conversar com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva neste momento, reforçando sua defesa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A fala ocorreu na saída da Casa Branca, quando Trump se dirigia ao Texas, estado que enfrenta graves enchentes nos últimos dias.

Trump Defende Bolsonaro e Pede Fim de Perseguição Política no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma série de postagens no Truth Social no domingo (6 de julho de 2025), exigindo que as autoridades brasileiras “deixem o ex-presidente em paz”. Trump classificou as investigações contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas” orquestrada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em particular pelo ministro Alexandre de Moraes. A intervenção de Trump, que já havia elogiado Bolsonaro durante seu primeiro mandato, reacende a polarização política no Brasil e expõe as tensões entre a agenda global do PT e os interesses de líderes conservadores, em um momento em que Lula busca consolidar sua liderança na cúpula do BRICS.

Moraes Suspende Decreto do IOF e Mostra Quem Realmente Manda no Brasil

Nesta sexta‑feira (4 de julho de 2025), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu os decretos de Lula que elevavam a alíquota do IOF, além da derrubada parlamentar dessas medidas. A decisão não apenas interrompe o imbróglio fiscal, mas reafirma o domínio do Judiciário em disputas constitucionais, nos minutos seguintes à derrota do Planalto no Congresso.

Lula entra com recurso no STF contra derrubada de decreto do IOF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Congresso Nacional que derrubou o decreto presidencial de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida foi tomada após intensas discussões entre Lula e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que ficou encarregado de delinear a estratégia jurídica do governo diante do impasse institucional.

Senado Aprova Projeto que Aumenta Número de Deputados Federais de 513 para 531, Apesar de Críticas e Resistência Popular

o Senado Federal aprovou, por 41 votos a favor e 33 contrários, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2023, que amplia o número de deputados federais de 513 para 531, a partir da legislatura de 2027. A proposta, articulada pela deputada Dani Cunha (União-RJ) e relacionada na Câmara por Damião Feliciano (União-PB), foi aprovado em maio na Câmara dos Deputados e agora retorna à Casa de origem devido a alterações feitas no Senado. A votação que atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para atualizar a distribuição de cadeiras com base no Censo de 2022, mas gerou polêmica por aumentar os gastos públicos em cerca de R$ 64,6 milhões anuais, em meio a uma exclusão de 76% da população, segundo pesquisa Datafolha. No Brasil, a decisão intensificou debates sobre representatividade, custos orçamentários e interesses políticos, com críticas acusando o Congresso de legislar em causa própria.

Irã Lança Ataques com Mísseis contra Bases Militares dos EUA no Catar e no Iraque

Na tarde dessa segunda-feira, 23 de junho de 2025, o Irã lançou ataques com mísseis contra a base aérea de Al Udeid, no Catar, a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio, e contra a base de Ain Al Asad, no Iraque. A ofensiva, chamada “Operação Bênçãos da Vitória” pela Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), foi uma retaliação aos bombardeios americanos contra três instalações nucleares iranianas – Fordo, Natanz e Isfahan – em 21 de junho, sob ordens de Donald Trump. Os ataques, que envolveram 10 mísseis contra o Catar e um contra o Iraque, intensificaram as tensões regionais, com o Catar condenando a ação como uma “violação flagrante” de sua soberania e fechando seu espaço aéreo. No Brasil, o governo Lula criticou os EUA, enquanto a oposição acusou o Irã de escalar o conflito.

92% dos Deputados e 77% dos Senadores do PT Votam a Favor de Item que Pode Aumentar Conta de Luz

A derrubada do veto deve ser promulgada nos próximos dias, com os primeiros impactos nas contas de luz previstos para o início de 2026. A Aneel estima que o aumento será escalonado, mas alerta que fatores como a crise hídrica e a alta do dólar podem agravar o cenário. Consumidores já enfrentam reajustes médios de 4,5% em 2025, segundo o O Globo, e a nova medida pode pressionar ainda mais o orçamento familiar, especialmente em um contexto de inflação acumulada de 5,2% nos últimos 12 meses.

“A Paciência Está Acabando”, Declara Donald Trump em Meio à Escalada de Tensões com o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom contra o Irã nesta terça-feira, 17 de junho de 2025, ao declarar que “a paciência está acabando” devido aos ataques iranianos contra Israel e à recusa de Teerã em aceitar um acordo nuclear. Em uma série de postagens no Truth Social e durante um breve pronunciamento na Casa Branca, Trump afirmou que os EUA estão “prontos para agir” caso o Irã ameace cidadãos ou interesses americanos, mas reiterou que busca evitar uma guerra total. A declaração, feita no quarto dia de confrontos entre Israel e Irã, que já deixaram dezenas de mortos, intensifica a crise no Oriente Médio e preocupa aliados do G7, que temem uma escalada regional. Enquanto a oposição democrata nos EUA critica a retórica beligerante, aliados republicanos e Israel elogiam a postura firme de Trump, mas o futuro das negociações nucleares permanece incerto, com o mundo à beira de um conflito de proporções imprevisíveis.

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