Ditador socialista Nicolás Maduro, em declaração belicosa, proclama prontidão para confronto armado caso EUA invadam a Venezuela
Na mais grave escalada de tensões geopolíticas do continente em um século, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu hoje (2 de setembro de 2025) que, se os Estados Unidos atacarem, Caracas não hesitará em instaurar a “luta armada” e declarar uma “República em armas”. A resposta surge após o envio de navios de guerra, submarinos e milhares de marines para o sul do Caribe, oficialmente para combater o narcotráfico.
A operação norte-americana inclui aproximadamente 4.000 fuzileiros, navios de guerra — incluindo destróieres e um submarino nuclear — e mísseis apontados para a Venezuela, configurando o maior movimento militar na região desde a invasão do Panamá, em 1989.
Maduro classificou este episódio como “a maior ameaça que nosso continente já enfrentou nos últimos 100 anos” e destacou que o país está em “máxima preparação” para defender sua soberania, território e história.
Especialistas em segurança internacional avaliam que a declaração de Maduro pode ser uma manobra de distração interna. “Com a economia em colapso e a popularidade em mínimos históricos, o regime busca criar um inimigo externo para desculpar sua permanência no poder”, analisou o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, Carlos Alberto Sardenberg.
